Governo vai investir 2 bilhões na rodovia entre Mato Grosso e Pará

A rodovia que liga Mato Grosso ao Pará, importante corredor logístico de transporte de grãos, terá investimento privado para melhorias.

Foi leiloado na última quinta-feira (8), a BR – 163/230, via que liga o município de Sinop, Mato Grosso, à Miritiuba, no Pará. O ganhador foi o consórcio Via Brasil BR-163 que promete investir R$1,89 bilhão em segurança viária e manutenção, e R$1,05 bilhão contratando serviços ao cliente por longos 10 anos. Ainda 29 mil postos de trabalho devem ser gerados.

 A via corresponde a um total de 1.009,52 km, sendo o maior escoador de grãos, ligando a região centro-oeste ao norte do país.
A implementação de melhorias vai de faixas adicionais a acessos definitivos aos terminais portuários.

A secretária Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, engrandece o valor da via.
“Essa BR tem um papel muito importante para um país que tem um potencial enorme de exportação, que tem um setor agrícola em franco crescimento.”

Ferrogrão

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, pontua. “É um passo muito importante para o nosso agronegócio. Um passo intermediário, na verdade, porque a Ferrogrão vem aí.”

 Ferrogrão é um dos projetos mais importantes de logística do país, será uma ferrovia que ligará Mato Grosso aos portos de Miritituba, Pará. O ministro avalia que será de suma importância para produção de milho e soja, além de tornar o Brasil mais competitivo. “E é um movimento que não vai parar”, reforça Tarcísio. “A gente vai caminhando na direção da nossa meta de chegar no ano que vem com quase R$ 250 bilhões em investimentos contratados na iniciativa privada.”

O ministério da infraestrutura diz que o governo federal fez algumas melhorias nos últimos anos, que deixaram o escoamento de grãos mais rápidos na via.

A secretária, Martha Seillier conclui, “Mesmo depois de pavimentada, de tantos investimentos feitos, a utilização dessa BR constante e crescente faz com que a gente já veja a necessidade de mais investimentos, de recuperação de pavimentos, de reforço, de acostamento. A gente tem ali uma situação, ainda mais antes da pavimentação, que prejudica o caminhoneiro, que prejudica a geração de riqueza, prejudica a saúde, a segurança de todos que transitavam por ali. Então, foi um gol pavimentá-la e está sendo hoje um enorme gol trazendo o investidor privado para estar de mãos dados, nos próximos 10 anos, com o Governo Federal”

Brasil do Trecho