Itapemirim, a queda de um império

A viação foi considerada a maior empresa de transporte rodoviário da América Latina.

Foto: Divulgação da internet

Reinou na estradas e chegou iniciar um sua história no ar, porém o final não foi o esperado

Com 69 anos de história, foi natural para a Itapemirim conquistar espaço no mercado de transporte e centenas de fãs espalhados pelo Brasil.

A viação foi considerada a maior empresa de transporte rodoviário da América Latina.

Fundada pelo o ex- combatente da força expedicionária brasileira, Camilo Cola, a Itapemirim só passou a ter esse nome em 1953. Em 1978, nasce a Empresa de transporte Auto- conhecida pela sigla ETA.

Nessa época a empresa contava com um ônibus e fazia uma única linha entre Castelo e Cachoeiro, no Espírito Santo. Com o passar dos anos, Itapemirim foi construindo um império no ramo dos transportes. O alcance que ela obteve não foi apenas no Brasil, mas chegou ao Uruguai.

A Itapemirim não só transportava passageiros, mas também, cargas. Além de incorporar outras linhas de ônibus como a Nossa Senhora da Penha, por exemplo. A transportadora se tornou montadora e começou a produzir os próprios ônibus.

O voo mais alto alcançado pela marca foi em 2021 quando a Itapemirim realizou o seu primeiro voo aéreo com a inauguração da ITA (Itapemirim Transportes Aéreo).

Depois de voar tal alto, a queda foi mais rápida do que os anos de história da maior empresa de transportes do país.

Em setembro de 2022, ela decretou falência. Dentre as inúmeras causas apontadas para justificar a queda do grande império que foi a Itapemirim, a filha do Camilo, aponta que houve problemas na administração dos negócios.

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Redação – Brasil do Trecho