A quantidade de caminhões deve aumentar consideravelmente, em virtude do leilão do terminal STS10, que será destinado para contêineres, alerta a prefeitura de Santos.

A ideia é viabilizar maior espaço para estacionamento dos caminhões que operam no Porto de Santos e reduzir os impactos disso no município

A liberação de terrenos para servir de estacionamento para caminhoneiros que precisarão acessar o Porto de Santos proporcionou um encontro de autoridades envolvidas, nesta terça (5).

A prefeitura alegou que em torno de 10 mil caminhões acessam diariamente o Porto, porém existem apenas 2 mil vagas e a maior parte delas fica em Cubatão.

Várias autoridades estiveram presentes, dentre elas o prefeito, Rogério Santos (PSDB), o secretário Estadual de Logística e Transporte do estado, Clodoaldo Pacce, representantes dos sindicatos dos caminhoneiros, Artesp – Agência de Transporte do estado de SP, do DER – Departamento de Estradas de Rodagem e também da Ecovias, concessionária local.

O prefeito comunicou o fato de que o aumento do fluxo de caminhões deve aumentar consideravelmente, devido ao leilão do Terminal STS10 que será destinado para contêineres e esse novo terminal aumentaria em 20% o fluxo, além da falta de infraestrutura adequada, como banheiros etc, que deveria ser dimensionada corretamente.

Outra preocupação da prefeitura é com relação à desestatização do Porto de Santos e dos leilões dos terminais portuários que se encontram em andamento. Desta forma a prefeitura enviou um ofício ao TCU – Tribunal de Contas da União, para que a realidade municipal seja considerada pelo Governo Federal, pois a prefeitura solicita maior tempo para que seja concretizado um estudo de impactos locais no município, alegando que a relação Porto-Cidade deve ser adequadamente considerada.

Redação – Brasil do Trecho