Conheça a história da Volvo no Brasil e as evoluções de seus modelos

É praticamente impossível pensar nas principais linhas de caminhões brasileiros e não falarmos da linha FH, da Volvo. A linha já vendeu centenas de milhares de unidades e por mais de três décadas seguidas, permaneceu no topo das vendas. 

Modelo Volvo FH 540 Foto: Divulgação Volvo

A Volvo nos surpreende a cada lançamento e com novas tecnologias.

A Volvo sempre investiu em inovações tecnológicas de seus caminhões, gerando modelos cada vez mais inteligentes e seguros

É praticamente impossível pensar nas principais linhas de caminhões brasileiros e não falarmos da linha FH, da Volvo. A linha já vendeu centenas de milhares de unidades e por mais de três décadas seguidas, permaneceu no topo das vendas. 

Atualmente a linha conta com grandes caminhões como FH 540 e FH 750, este último inclusive sendo considerado o caminhão mais potente do Brasil.

Mas você se recorda de como tudo isso começou? 

Desde o início de sua história no Brasil, a Volvo já tinha conquistado o segmento dos pesados, tanto que seu primeiro caminhão fabricado em nossas terras, foi um dos maiores clássicos desse segmento, o Volvo N10 que foi equipado com o motor TD 100A, turbo, com 6 cilindros, 260 cv e 96 kgfm de torque.

Mas sempre que falamos da Volvo e o sucesso da marca, tratamos de comentar sobre a linha FH, linha que mudou para sempre o mercado, popularizando os famosos “cara-chatas”, em um mercado dominado por cabines recuadas.

Essa linha permanece por quase três décadas como sendo uma das principais de todo o país.

O primeiro caminhão da linha, o FH12 380 foi um grande caminhão da marca que mudou todo o mercado, popularizando os caminhões de cabine avançada.

Em 1993, em alguns lugares do mundo o FH16 foi lançado como sendo o modelo mais potente da marca naquela época. No Brasil o modelo que fazia sucesso nesse período era o FH12 e sua aparência se destacava muito por conta de sua cabine avançada, que era bem diferente dos outros concorrentes.

Com para-brisa inclinado e superfícies mais lisas, o Volvo FH reduzia o arrastro aerodinâmico, melhorava a ergonomia e o espaço. Vinha com portas amplas e maçanetas embutidas, além de grade superior e inferior estilizada, onde ficavam os faróis simples, auxiliares e piscas.

Sua cabine além de muito espaçosa e confortável, era montada sobre câmara pneumática com amortecedores, para reduzir os impactos e a vibração, além de manter o nivelamento adequado do conjunto.

Os primeiros caminhões importados para o Brasil vieram em 1993 e nesse primeiro momento foram importados três modelos, com investimento de 1 bilhão de dólares, que foi o maior investimento para a construção de um caminhão. Imagine se o mesmo desse errado, muitos acreditam que poderia falir a empresa!

O caminhão inicialmente foi equipado com o motor D12A , de 12 litros, 6 cilindros, 380 cv e 173,40 kgfm de torque. Sua caixa de marchas era a SR 1700 de seis velocidades, mais as reduzidas com uma ré, tendo 14 marchas no total.

O eixo traseiro utilizado era o EV90, equipado com bloqueio de diferencial e poderia vir também com a opção de o freio motor opcional da Volvo, contando com três estágios.

No painel, os instrumentos eram de fácil leitura. A cabine tinha 1,95 de altura, além da cama proporcionando mais conforto, piloto automático e ABS.

Curiosamente, nesse início o caminhão era oferecido na cor vermelha e branca! 

Mesmo com um impacto comercial gigantesco, se consolidando rapidamente no mercado brasileiro, chegando a ganhar o prêmio de “Melhor Caminhão do Ano” em 1994, os caminhões da Volvo por um bom tempo foram importados e não fabricados em uma das montadoras brasileiras já existentes.

Mas em 1998 esse cenário mudou e a Volvo decidiu nacionalizá-lo, oferecendo também algumas melhorias, como suspensão traseira pneumática etc. Seu motor passou a ser chamado D12A – Top Gun, recebendo torque 8,8% maior que a versão importada, o que possibilitava mais economia de combustível e menos trocas de marchas.

Talvez uma das mais importantes atualizações, foi oferecê-lo na versão 6×4, diferentemente de quando era importado, que só poderia chegar na versão 4×2. A caixa de marchas era a SR 1900 de 14 velocidades, enquanto o cavalo 4×2 passou a receber a caixa ZT 1816, de 16 velocidades.

As cabines simples para a versão 6×4 e as cabines leito de tetos baixos, passaram a ser disponibilizadas também. Mesmo com o sucesso considerável, em apenas um ano depois recebeu nova atualização, na versão de 420 cv de potência e 204 kgfm de torque e com isso, ele poderia vir na versão 4×2 e 6×4.

O FH12 foi um dos principais caminhões a fazer com que o mercado aderisse aos modelos de cabine avançada e portanto, não foi apenas um grande marco para a Volvo, mas também para a história rodoviária brasileira. 

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Redação – Brasil do Trecho