Classe caminhoneira lidera ranking com maior número de mortes no trabalho

A profissão perigo lidera o número de acidentes de trabalho com morte no Brasil.

Classe caminhoneira lidera ranking com maior número de mortes no trabalho
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

 Profissão perigo e ainda tem uma baixa valorização

Todo trabalho tem algum risco envolvido, mas se faz necessário uma pesquisa em cima da forma do setor de se conduzir os serviços para que seja minimizado qualquer tipo de risco a vida e saúde dos colaboradores.

Os nossos caminhoneiros enfrentam a cada dia vários obstáculos e percalços para poderem entregar o melhor serviço, e que produtos e mercadorias cheguem a prateleira de mercados e abasteçam nossas casas.

Segundo um levantamento feito pela organização internacional do trabalho juntamente com o ministério público do trabalho, o setor rodoviário de cargas fica em terceiro lugar no ranking de comunicações de acidentes, algo que já é preocupante e mostra a exposição da classe a grandes riscos.

O que faz o alarme soar ainda mais alto, é que na lista de maior número de mortes, a categoria lidera isoladamente conforme dados do ano de 2021, onde foram registradas 327 mortes em acidente de trabalho no setor.

Outro dado que gera preocupação nos profissionais é que cerca de 23,7% dos entrevistados de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), trabalham de 26 a 31 dias por mês com carga horária média de 13 horas.

“Uma vida com excesso de trabalho significa pouca saúde, e um corpo sem saúde tende a morrer mais rápido!”

Outro dado que comprova essa frase é o levantamento feito pela PRF no ano de 2021, onde em acidentes de trânsito, 853 pessoas foram vítimas fatais e 1.616 ficaram gravemente feridas ou com sequelas.

Dentre todas as pesquisas, classificados os motivos da grande quantidade de acidentes e mortes, liderando o ranking com 47% está o péssimo estado das rodovias brasileiras, seguido dos maus cuidados à saúde ocasionando doenças como ansiedade, estresse e obesidade.

Redação – Brasil do Trecho