Caminhoneiro na Argentina manda recado para o Presidente Bolsonaro

Caminhoneiro argentino grava um depoimento e envia recado para Bolsonaro e para os Brasileiros, para que o Brasil não vire uma Venezuela ou uma Argentina, que passam por uma profunda crise econômica e social.

Foto: Reprodução de video

Ele compara a Argentina com a Venezuela e enfatiza o que Bolsonaro falou sobre a oposição.

A situação da Argentina não está nada fácil e país atravessa um de seus piores momentos

Caminhoneiro argentino grava um depoimento e envia recado para Bolsonaro e para os Brasileiros, para que o Brasil não vire uma Venezuela ou uma Argentina, que passam por uma profunda crise econômica e social.

Muitos países sofreram com a pandemia do Covid19 que desencadeou uma série de problemas, desde a escassez de produtos até a quantidade de empregos que diminuíram drasticamente, impactando as economias e as vidas das pessoas em todo o mundo.

As restrições provocadas pela pandemia diminuíram com o avanço das vacinas, porém desta vez surge um novo problema e novamente uma nova ameaça à economia mundial, que é a guerra da Rússia com a Ucrânia.

A crise que estamos passando agora mostra uma nova face, relacionada à alta dos combustíveis, provocada pela valorização do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional, como também o aumento da procura pelo diesel, impactando novamente a economia mundial, gerando crises ainda mais fortes e que se aprofundam a cada dia.

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Vídeo Canal Notícias News

Situação argentina

Nem a mudança politica provocada pela nomeação de um novo presidente, conseguiu tirar a Argentina de uma profunda crise, tendo ainda como protagonista, a desvalorização da moeda, a corrupção, a alta taxa de desemprego e o empobrecimento da população.

A Argentina hoje possui uma frágil economia, ficando à frente apenas da Venezuela, sendo umas das piores da América Latina e um dos países menos confiáveis para investimentos estrangeiros.

Entre 1930 e 1983 a Argentina teve vários golpes de estado e alguns deles foram militares, em que tentaram proteger a economia argentina substituindo importações pelo mercado interno, mas não conseguiram ter êxito devido a uma série de fatores e as indústrias argentinas não conseguiram sobreviver em virtude da concorrência externa.

O país também sofreu muitas paralizações e greves gerais que ajudaram a piorar a situação. A inflação chegava a patamares incríveis de até 5.000% aa, como em 1989.

Mas com a aplicação de medidas importantes como a redução dos gastos públicos e redução estatal, a Argentina conseguiu reduzir a inflação a uma média quase 0% em 1994. 

Muitos investidores internacionais deixaram de aplicar recursos nos países emergentes e mais uma vez a Argentina viu “saindo pelo ralo” vários investimentos, como também a fuga de capital, refletindo-se em aumento das taxas de juros, até que a economia deixou de crescer, o desemprego aumentou tal como os gastos do governo e veio mais uma nova resseção.

A dívida externa foi aumentando, tal como os gastos e o déficit fiscal, chegando em 1996 a 97 bilhões de reais. Por causa da resseção as importações diminuíram e da mesma forma, o consumo interno. 

Em outubro de 2002 mais da metade da população encontrava-se na linha de pobreza. A economia estava dizimada, a poupança confiscada e limitada com saques (já vimos isso por aqui, não?).

A dívida externa aumentava de forma galopante e em 2019 a economia Argentina estava à frente apenas da Venezuela e do Zimbábue.

Atualmente a inflação está em 50% aa e 60% do orçamento total do governo esta destinado aos subsídios e aos planos sociais.

O Brasil possui um potencial imenso, porém deve ficar atento ao mercado externo e analisar todas as supostas pressões externas e acontecimentos que podem surgir e impactar nossa economia de uma hora para outro.

Estamos nos aproximando de novas eleições e isso serve de alerta para que o governante escolhido pelo povo, não caia nas mesmas armadilhas que ocorreram com alguns países vizinhos, como a Argentina e a Venezuela.

Redação – Brasil do Trecho