Petrobras já completa três meses sem reajustar os valores dos combustíveis

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Defasagem encosta em 20% e gasolina não teve mais aumento.

Governo tenta atrair apoio popular segurando aumentos dos combustíveis

A última troca do comando da Petrobras trouxe discussões antigas à respeito dos aumentos dos combustíveis em relação a política praticada atualmente.

A defasagem alcança o patamar de 20% segundo a Abicom – Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis e completa nesta sexta passada, três meses sem modificar o preço da gasolina. 

O último aumento foi em 10 de março, quando do anúncio da mudança da presidência da Petroleira, que teve na época um aumento de 18,7%. Apesar disso, o diesel teve seu último aumento em maio deste ano, contribuindo para a insatisfação dos caminhoneiros.

Caio Mario Paes de Andrade segue como indicado do governo à presidência da estatal. O Ministério de Minas e Energia divulgou comunicado na noite de quinta-feira, que incluiu também a lista de indicados ao conselho da empresa, em que uma assembleia de acionistas será convocada para votar.

Desde março, quando houve a última alta da gasolina, a estatal já teve dois presidentes, ou seja, o general Joaquim Silva e Luna desligado por Bolsonaro no final de março deste ano, exatamente pela última alta da gasolina e do diesel naquele mês. Em seguida, foi a vez de José Mauro Coelho, que ficou pouco mais de um mês no cargo, que também se desgastou com o governo ao subir o preço do diesel e comentar, que a estatal manteria os preços de mercado.

Faltando apenas quatro meses para as eleições, em outubro, o presidente Jair Bolsonaro tenta evitar ao máximo os aumentos dos combustíveis, porém se quiser seguir a PPI – Política de Paridade de Importação praticada pela Petrobras terá que aumentar novamente e em breve.

Em contrapartida o governo Federal tenta aprovar no Congresso medidas para redução do impacto do ICMS (imposto estadual) nos combustíveis.

Resta saber quem vencerá esse cabo de guerra! 

Enquanto isso, os caminhoneiros continuam na luta e o povo brasileiro vai perdendo gradativamente seu poder de compra!

Redação – Brasil do Trecho