Só para ter uma ideia, o preço médio do diesel atingiu R$ 7,568/litro em média e o da gasolina ficou em R$ 7,390/litro.

A alta se deve à política de preços praticada pela Petrobras, que prevê as altas de acordo com o mercado internacional

No último dia 18 a Petrobras reajustou o diesel em 14,2% e a gasolina em 5,2%, refletindo a alta dos preços internacionais dos combustíveis.

Pela primeira vez, desde 2004 que o diesel ultrapassa o valor da gasolina, um verdadeiro absurdo!

Nos postos de combustíveis, em todo o território nacional, o preço médio do diesel atingiu o valor de R$ 7,568/litro e o da gasolina o valor de R$ 7,390/litro.

O estado do Acre obteve o valor mais alto do diesel a R$ 8,850/litro e o Rio de Janeiro o valor mais baixo a R$ 6,290/litro.

Mas porque isso está ocorrendo?

A alta foi de 9,6% no caso do diesel e a gasolina de 2,2% e o principal fator que tem levado ao aumento considerável do diesel se refere a disputa no mercado global e a previsão é de que a partir do segundo semestre, os preços aumentem ainda mais.

A substituição do gás russo da Europa pelo diesel, após as sanções impostas à Rússia pela invasão na Ucrânia, tem demonstrado reflexos importantes na economia mundial, impactando o aumento do preço do diesel em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Entre outros problemas que poderão inflacionar ainda mais os aumentos dos combustíveis, estão as férias de verão no hemisfério norte que aumenta consideravelmente o consumo por gasolina e os furacões nos Estados Unidos, que interrompe muitas vezes a produção do Golfo do México.

No Brasil, o governo Federal tenta amenizar possíveis altas com algumas medidas, como por exemplo a substituição do comando da Petrobras, em que está sendo indicado Caio Paes de Andrade para a presidência da estatal, devendo ser homologado nesta segunda (27).

Também existe a previsão do aumento de safra agrícola no segundo semestre deste ano no país, aumentando o consumo do combustível e inflacionando ainda mais a economia.

O governo Federal se vê acuado mediante aos possíveis aumentos dos preços dos combustíveis nos próximos dias. 

As medidas paliativas e que ainda nem foram colocadas em prática, passam por avaliações no Congresso Nacional, mas podem se tornar ineficientes mediante as constantes altas dos combustíveis. 

Redação – Brasil do Trecho