Bolsonaro concede entrevista sobre diesel e greve dos caminhoneiros

Bolsonaro concede entrevista sobre diesel e greve dos caminhoneiros
Foto: Alan Santos / PR

Segundo o presidente o mundo inteiro vem sofrendo com a alta do combustível

Em uma entrevista concedida a TV a crítica, filial da RedeTV no Amazonas, o Presidente Jair Messias Bolsonaro falou um pouco mais sobre os combustíveis e como impacta na classe caminhoneira.

O jornalista Siqueira Júnior foi o responsável por entrevistar Bolsonaro. O presidente contou que a crise dos combustíveis não é apenas no Brasil e sim de vários países do planeta que estão com preços elevados no valor da gasolina e diesel, e já sentem a escassez dos líquidos.

“Faça um levantamento na Europa, o preço médio da gasolina está R$ 12,00. Estados Unidos subiu assustadoramente, na Argentina está faltando óleo diesel.”

O presidente ainda ressalta a parcela de culpa da Petrobras pelo aumento dos combustíveis no Brasil.

“As refinarias do mundo todo, as empresas petrolíferas do mundo todo baixaram sua margem de lucro, a Petrobras tem 30%, a que mais lucra[refinaria] lá fora 15%. Baixar por quê? Para não quebrar os seus respectivos países!”

Ele ainda exalta.

“A Petrobras no momento não tem qualquer responsabilidade e quer mais é arrancar dinheiro do povo, quanto mais caro está o combustível, mais eles ganham, mais eles pagam para os acionistas!”

O presidente também cita a nota emitida pelo Ministério de Minas e Energia falando que o Brasil teria 38 dias de combustível caso começasse a faltar.

O chefe do executivo no país alega que se isso acontecesse, teríamos em média 40 dias de diesel, mas isso com as nossas refinarias ainda produzindo.

O presidente ainda cita a situação dos caminhoneiros, que é delicada com aumentos incessantes no óleo diesel.

Bolsonaro garante haver uma brecha do PPI- preço de paridade internacional – que é a forma com que o valor dos combustíveis é feita seguindo a cotação do petróleo no mercado externo.

O presidente alega que não é necessário que aumentando lá fora, seja de imediato no Brasil também, tem uma vazão de até um ano para que isso ocorra.

O ministro da infraestrutura que está afastado, Tarcísio Gomes de Freitas ainda faz a ponte com os caminhoneiros para não abandonar a categoria. Veja o trecho da reportagem.

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Vídeo: TV A Crítica

Redação – Brasil do Trecho