Conheça o outro lado da PRF que só os caminhoneiros sabiam

Conheça o outro lado da PRF que só os caminhoneiros sabiam
Foto: Vladimir Platonow / Agência Brasil

Após repercussão do caso de um homem morto no porta-mala de uma viatura da PRF

A ação da Polícia Rodoviária Federal(PRF) na última quarta-feira(25) em Umbaúba, município de Sergipe, chocou a todos que viram o vídeo onde um homem foi abordado, imobilizado e colocado dentro da viatura, local que respira fumaça de gás até morrer asfixiado.

Os agentes fizeram uma espécie de câmara de gás para conter o homem que resistiu à abordagem. O sobrinho que acompanhava o seu tio, informou a PRF que o homem tinha problemas mentais e por isso carregava comprimidos consigo e reagiu dessa forma a abordagem.

Segundo o sobrinho da vítima, os agentes ainda relataram sobre o ocorrido com dois policiais rodoviários na última semana, onde vieram a óbito por tentar ajudar uma pessoa desorientada na pista.

“A gente já perdeu dois irmãos de farda. E vamos perder mais um?”, diz os agentes, segundo o sobrinho da vítima.

Até agora ninguém conhecia esse outro lado da PRF, apenas a categoria caminhoneira sofria e sofre com os agentes e agora o Brasil inteiro está vendo.

Dessa vez a truculência envolvida na abordagem resultou em morte e o caso repercutiu nacionalmente fazendo com que os brasileiros olhassem com outros olhos para a Polícia Rodoviária Federal.

Os caminhoneiros sempre conheciam esse lado soberbo e hostil dessa força policial. Já foram parados, multados e tiveram veículos apreendidos por simplesmente infringir uma lei criada na cabeça dos agentes.

Profissionais das estradas já sofreram e sofrem abuso de autoridade por parte de quem deveria proteger, e não machucar.

Infelizmente, houve essa morte, mas quem sabe agora os órgãos superiores comecem a olhar para todas as atitudes erradas incluindo perseguições absurdas cometidas pela PRF.

Reforçamos que essa atitude não presenta a corporação da Polícia Rodoviária Federal que em grandes casos ajuda os caminhoneiros na estrada.

Redação – Brasil do Trecho