O motorista de caminhão falou tudo que estava entalado na sua garganta
Um caminhoneiro gravou um relato de pura revolta e indignação. O profissional que estava em uma estrada de terra em Querência, Mato Grosso, se viu no meio do nada com o caminhão atolado e sem nenhuma ajuda.
Para obter qualquer tipo de socorro, o motorista deveria andar até uma fazenda que estava aproximadamente a um quilômetro do local, essa situação foi o estopim para ele falar ao mundo tudo o que estava atolado na garganta de vários caminhoneiros do Brasil.
O motorista exalta um ditado muito falado no momento de isolamento social mais crítico, ‘o caminhoneiro era herói na pandemia, enquanto hoje em dia é taxado como assassino por trafegar com caminhões arqueados.’
“Não era a gente que era o herói na pandemia, a gente era o herói na pandemia agora a gente tá sendo considerado o ladrão, assassino,” alega o profissional.
A situação se agrava pelo fato de os caminhoneiros modinha fazerem com o veículo um verdadeiro carro alegórico manchando a categoria.
A indignação só aumenta quando ele se recorda que nas categorias de CNH C, D e E, apenas as pertencentes aos caminhoneiros, são obrigadas a realizarem o exame toxicológico.
“Exame toxicológico tem que ser obrigatório para todas as categorias, todas, inclusive moto, carro, qualquer coisa, categoria tem que ter exame toxicológico, até piloto de avião tinha que ter exame toxicológico!” Pontua o motorista.
Essa é a vida do caminhoneiro autônomo no Brasil, valorizado quando pode ajudar, desprezado quando não tem mais função para a sociedade.
Redação – Brasil do Trecho
