A empresa que prestava serviço para prefeitura era uma laranja

Um esquema de corrupção com uma empresa laranja foi identificado ocorrendo na prefeitura de Major Vieira, município de Santa Catarina.

Uma empresa de fachada em nome de Maria Evani, prestava serviços a Prefeitura do Município, mas o negócio servia totalmente de fachada e quem realmente estava por trás tinha um parentesco de pai com o então prefeito da comarca.

De acordo com a lei, seria impossível contratar uma empresa que tivesse parentesco com o chefe do município sendo considerado crime de peculato. Foi criado um negócio laranja envolvendo o nome de outra pessoa para que houvesse a ludibriação.

Segundo investigações na justiça, os pagamentos feitos para empresa de Maria Evani iam direto para Marcus, o verdadeiro administrador do negócio. Além do mais, a suposta dona também confessou à polícia que mal entendia de licitações e que o administrador de tudo era Marcus.

Provas mais concretas foram achadas na residência do homem, onde encontraram 160 documentos entre recibos de compra e venda e prestação de serviços em nome de Maria Evani. Já na casa da laranja, era possível ver a simplicidade do local onde até mesmo o banheiro era fora da residência e não fazia jus a quem recebia tais valores da prefeitura.

Foi aberta uma investigação batizada de Et Pater Filium(pai e filho) onde condenou em primeira fase Marcus e os empresários Décio Pacheco e Décio Pacheco Júnior.

Foi descoberto que os empresários decidiram recompensar Marcus pelas vitórias nas licitações com um caminhão, e para que ninguém suspeitasse usaram outra vez Maria Evani como laranja que posteriormente passaria o veículo para o nome de Marcus.

Redação – Brasil do Trecho