Transamazônica no Pará, dura realidade dos caminhoneiros

Foto: Mongabay Series

Época de chuva agrava ainda mais a situação, com muitos atoleiros.

As frequentes chuvas na região fazem com que vire um atoleiro difícil de ser ultrapassado

Nesse período as chuvas são mais intensas no Pará e a consequência é desastrosa para a Transamazônica, que recebe um fluxo considerável de carros, motos e caminhões, que acabam ficando atolados.

Aqueles que transportam cargas pelo local trazem muitas histórias dessa rodovia federal que tem mais de 50 anos de existência e durante esse período tiveram 12 presidentes, mas ela nunca foi asfaltada por completo.

Muita poeira no verão e atoleiros no inverno, nesse período fica praticamente intransitável, em virtude dos lamaçais que se formam devido às chuvas intensas. O Período de outubro a março se mostra mais crítico para quem utiliza a rodovia.

A rodovia Transamazônica ou BR-230 é uma das maiores estradas do mundo. Ela possui 4.223 km de extensão e liga Cabedelo na Paraíba a Lábrea no Amazonas. Ela também interliga sete estados, das regiões Nordeste e Norte, como Paraíba, Ceará, Tocantins, Piauí, Pará, Maranhão e Amazonas.

A BR-230 começou a ser construída em 1969 pelo então presidente Emílio Garrastazu Médice. Ele pretendia aumentar o povoamento da região amazônica.

Atualmente ela vem sendo esquecida por sucessivos governos, que nada fazem à respeito. Resta aguardarmos se o governo do presidente Bolsonaro fará alguma coisa ou se deixará para o próximo restaurar uma das maiores e mais importantes e polêmicas estradas brasileiras.

Redação – Brasil do Trecho