Lembra do motorista que arrastou casal em moto por 32 km há um ano? Ele não teve a CNH cassada

Caminhoneiro arrasta moto Foto: Reprodução de vídeo

Esse caso aconteceu em março do ano de 2021 em que a esposa do motoqueiro morreu e ele sofreu ferimentos.

Motorista do caminhão estava sob efeito de drogas

Caso ganhou força nas redes sociais no ano anterior em que um motorista de um caminhão bateu na traseira de uma moto, arremessando a esposa do motoqueiro que acabou morrendo e ele conseguiu subir pelo caminhão até ficar pendurado na porta do condutor, sendo deslocado por cerca de 32 quilômetros pela BR-101, em Santa Catarina.

Sandra Pereira, que tinha 47 anos acabou falecendo e seu marido, Anderson Pereira, de 49, ficou ferido.

O motorista do caminhão estava sob efeito de cocaína e dizia para o motoqueiro que ele iria morrer, apesar de trata-lo de forma fria e como se não estivesse ali, não dando ouvidos aos pedidos de socorro.

O motoqueiro acabou se jogando acreditando que desta forma, talvez tivesse a sorte de sobreviver e conseguiu, porém com vários ferimentos.

Já o motorista do caminhão acabou sendo parado por outros motoristas e quase foi linchado, não fosse a intervenção da polícia. Ele cumpre prisão preventiva, porém sua CNH não foi cassada, por incrível que pareça, correndo o risco de voltar para as ruas sendo solto a partir de maio e acabar cometendo novos delitos.

O motorista cumpre prisão preventiva desde então, mas não teve sua CNH cassada. Ou seja, ele corre o risco de voltar para as ruas, caso seja solto em maio, porque o Detran-RS (Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul), onde a habilitação de Soares está registrada, afirma que eventual suspensão ou cassação da CNH depende da abertura de processo administrativo, que deve cumprir os prazos previstos na legislação, respeitando o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Já a Polícia Rodoviária de Santa Catarina, comentou que lavrou, no total, cinco autos de infração para o motorista envolvido no acidente, das quais duas delas preveem como penalidade, a suspensão do direito de dirigir. São elas: deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente e dirigir sob a influência de substância psicoativa.

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Jeferson Alves Soares foi denunciado pelo MP-Ministério Público de Santa Catarina por tentativa de homicídio triplamente qualificado de Anderson Pereira e homicídio com dolo eventual de Sandra Aparecida Pereira e o caso seguirá para julgamento.

Redação – Brasil do Trecho