Os caminhoneiros que carregam o Brasil nas costas não querem greve, o que eles precisam é de um valor justo para trabalhar
Os profissionais das estradas enfrentam um momento crítico na sua profissão depois dos reajustes do diesel, continuar trabalhando e pagar quase 100% do lucro em combustível ou cruzar os braços e protestarem para uma solução mais viável? A resposta pode estar em uma palavra, União.
O que os caminhoneiros mais precisam neste momento é não apenas pensar no aumento do reajuste, mas em como compensar esse valor para não ter prejuízo. A forma mais rentável e correta é repassar no valor do frete todo acréscimo sofrido.
Atualmente o valor do frete é defasado, ou seja, não cobre todas as despesas necessárias e não acompanha o reajuste de um dos maiores custos do caminhoneiro, o combustível.
A categoria já não tem mais aquela força vista pela população e governo como era antes, e o seu desvalorizante faz com que suas reivindicações em protestos não sejam tão levadas em consideração.
Um fator que mais prejudica a classe é a falta de fiscalização da tabela do frete, já que uma minoria prefere receber menos pelo seu trabalho para ganhar a viagem e acaba atingindo quem não aceita receber um preço injusto e abaixo do que realmente deveria.
Se a categoria se unisse sem nenhuma exceção de integrantes e lutasse pelos seus direitos e principalmente para receber o justo pelo seu trabalho que não é apenas dirigir, inclui deixar a família, fazer manutenções no caminhão, troca de pneus, valor das refeições, lugar para descanso, tudo isso incluído no valor do frete, os problemas diminuíram consideravelmente.
Redação – Brasil do Trecho