Centenas de veículos pesados circulam diariamente pela rodovia
Cargas são transportadas com excesso de peso
Muitos buracos, imprudência ao volante, comboios, alto volume de cargas, dentre outros fatores, tornam a BR-262 uma armadilha para caminhoneiros que passam por ela.
O tráfego intenso, com centenas de caminhões circulando todo dia contendo cargas de minério de ferro sem controle de peso, por exemplo, pois não existem balanças entre Corumbá e os portos de Santos (SP), em especial em trechos que cruzam o Pantanal, são alguns dos fatores que a tornam uma rodovia que merece atenção e cuidados na direção.
A base do aterro é frágil nessa rodovia, em que foi utilizado material impróprio quando de sua construção em 1980. Desta forma, o aterro está causando depressão e afundamento do asfalto, criando “facões” (trilhos com marcas de rodas), podendo causar prejuízos e até acidentes em veículos de menor porte.
Com sinalização preventiva ruim, motoristas são surpreendidos.
Próximo ao pedágio sobre a ponte do Rio Paraguai e a entrada para as mineradoras, os problemas se acentuam, pois o tráfego é intenso de caminhões nas duas direções.
Outro problema é a saída de veículos para pegar a BR-262, onde a sinalização colocada pelas mineradoras é controlada apenas de forma refletiva.
A rodovia chegou a ser recuperada no início de fevereiro, porém o serviço não avançou.
O DNIT _ Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, comunicou que estão em atividade sete contratos para conservação de todo o trecho da BR-262, que vai de Três Lagoas até Corumbá, incluindo sérvios de tapa-buracos e fresagem, que eliminam ondulações na pista.
A Superintendência do DNIT informou que a sua regional está elaborando um projeto para restauração entre os quilômetros 659 e 708, desde o Buraco das Piranhas até Morrinho (ponte sobre o rio Paraguai) em Corumbá.
A licitação deve ocorrer no segundo semestre.
Redação – Brasil do Trecho