Demora na conclusão de obras na BR-174 causam reclamações pelos caminhoneiros

Foto: Divulgação

Trechos não concluídos com subidas demonstram o tamanho do desafio para prosseguir com as entregas.

Caminhoneiros reclamam da demora na construção da rodovia e que já dura em torno de dois anos

Renato Peres é mais um caminhoneiro que demonstra toda a sua insatisfação e com a autoridade de quem pega essa estrada e busca ultrapassar todos os obstáculos que ela impõe.

A BR-174 se encontra em obras a cerca de dois anos e parece que nunca terminam, pois existem buracos no trecho entre Boa Vista e Pacaraima, no norte de Roraima.

Peres comenta sobre a necessidade de recuperação total dessa rodovia, que é um trecho muito importante, pois passam diariamente por ali, produtos alimentícios para a Venezuela, como açúcar, trigo, refrigerante e óleo de soja também.

Até o trecho conhecido como “Oásis”, na altura do quilômetro 542, existem trabalhos de recuperação em andamento pelos trabalhadores do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, porém do Oásis até o rio Uraricoera no quilômetro 584 tem muito buraqueira, ao ponto de fazer o caminhão parar para tentar desviar.

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Do rio Uraricoera até a região conhecida como Boca da Mata (uma comunidade indígena a 20 km de Pacaraima) também tem buracos, apesar de até dar para andar.

O local mais crítico da rodovia BR-174 está da Boca da Mata até a subida da Serra de Pacaraima. Essa região está simplesmente horrível e apresenta muitos desafios para conseguir passar com o caminhão.

Desse local em diante, aumenta e muito o risco. Lá, encontram-se trechos de subidas na rodovia e que atualmente passam por trabalhos de manutenção na pista, tendo ficado lisa por causa das recentes chuvas na região.

Renato alega que tudo isso coloca os motoristas em risco, além dos gastos imprevistos, precisando gastar em torno de R$ 3 mil reais mensais com a manutenção de sua carreta, face aos transtornos e buracos desta rodovia e complementa que o que está dando mais prejuízo para eles, são os pneus e a suspensão.

O superintendente do DNIT em Roraima, Marcelo Geber, ainda não comentou sobre o assunto, mas é certo que essa obra precisa ser finalizada com urgência e no menor tempo possível!

Redação – Brasil do Trecho