Transporte ferroviário é a aposta do governo para driblar a alta dos combustíveis

Foto: Gilson Abreu/Agência Fiep

O Ministério da Infraestrutura passou a adotar um novo modelo de concessão mais rápido e menos burocrático, a fim de atrair investimentos e ampliar o uso de ferrovias.

Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura, disse que a previsão inicial da pasta era de oito pedidos para o novo tipo de concessão, mas já são 35 pedidos de autorização, devendo representar 9 mil km de ferrovias e R$ 120 bilhões de investimentos.

Hoje as ferrovias representam 20% e em 15 anos a expectativa é que dobrem a presença, passando para 40%. Freitas comenta que deve reduzir o custo Brasil em cerca 30%.

E com relação aos aeroportos?

O ministro tem altas expectativas em relação aos aeroportos de Santos Dumont e Congonhas.

Rio-São Paulo é considerada a quarta rota mais movimentada do mundo e teremos os maiores operadores aeroportuários do mundo, alguns já posicionados no Brasil, diz Tarcísio.

A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil aprovou em 21 de setembro novas concessões de terminais aeroviários, administrados pelo governo federal, compreendendo 16 aeroportos, dentre eles, Congonhas e Santos Dumont.

A expectativa do governo é realizar o leilão dos aeroportos em abril de 2022. Durante os contratos, previstos para vigorar por 30 anos, as empresas vencedoras deverão assumir um investimento de R$ 8 bilhões.

Redação – Brasil do Trecho