Insatisfeitos com a proposta do presidente Jair Bolsonaro, caminhoneiros mantém greve

Caminhoneiros vão aderir a greve no dia 1º de Novembro Caminhoneiros estão revoltados com os aumentos no preço do Diesel / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mesmo com o auxílio proposto pelo governo Federal de uma espécie de “bolsa combustível”, a categoria dos caminhoneiros decide manter a greve geral para 01 de novembro. 

Paralização confirmada em nota conjunta da categoria

O presidente Bolsonaro (sem partido) propôs sem detalhes a criação de um auxílio mensal de R$ 400 com a intensão de amenizar os sucessivos aumentos dos combustíveis e assim atender aproximadamente 750 mil caminhoneiros autônomos, porém a proposta foi vista como piada pela a maioria, pois não seria suficiente nem para comprar 100 litros de diesel.

Descontentes, a categoria rejeitou a proposta alegando que os caminhoneiros não precisam de esmola e sim de dignidade e do cumprimento das propostas assumidas anteriormente pelo governo federal e que ainda não foram implementadas. 

Também reivindicam entre outras solicitações, a mudança da política de preços praticada pela Petrobras ou a criação de um fundo que subsidie os aumentos dos combustíveis, mais a redução das alíquotas federal e estaduais que refletem sobre os combustíveis.

Por outro lado, até o momento o governo não acreditava nas ameaças de paralização dos caminhoneiros, que por inúmeras vezes não se concluíram, mas com a parada dos tanqueiros, essa ameaça ganhou força.

Redação –Brasil do Trecho