Greve está mantida para dia 1 de novembro, segundo as lideranças dos caminhoneiros

Foto: Reprodução Internet / Autor Desconhecido

Quem quer viajar no feriado de finados, está preocupado se a greve dos caminhoneiros a partir do dia 1 de novembro, fechará as estradas, como ocorreu em 2018.

Aguardam respostas do governo federal

Os caminhoneiros aguardam em especial, o retorno do governo federal em relação ao atendimento de suas solicitações, que envolvem desde a redução da alíquota dos impostos federais (Pis/Cofins) e estaduais (ICMS), como também a mudança da política atualmente praticada pela Petrobras, vigente desde 2016, além do retorno da aposentadoria especial de 25 anos para a classe, dentre outras.

Segundo o presidente da Abrava – Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores, Wallace Landim o “chorão”, se o governo não atender suas reivindicações, eles permanecerão de braços cruzados a partir de 01 de novembro, lamentando o novo aumento anunciado pela estatal nesta segunda (25).

Orientação é para não fechar as rodovias

Landim afirma que apesar de toda a espera em relação ao governo, não haverão bloqueios nas rodovias do país, orientando a classe dos motoristas para estacionar em local adequado ou permanecer em casa.

De acordo com Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística, que diz representar cerca de 800 mil caminhoneiros entre autônomos e celetistas, confirma que a paralização do dia 1º está mantida e segue firme e forte o movimento de mobilização nacional, de norte a sul e de leste a oeste do país.

Da mesma forma, Litti comenta sobre a orientação de não ocupar as rodovias. Tal medida visa garantir o direito de ir e vir, além de evitar as multas praticadas a exemplo da greve nacional de 2018, durante o governo de Michel Temer (MDB), lembrando que a paralização daquele ano durou 10 dias, tendo impactos importantes não só no abastecimento de combustíveis, mas também em outros seguimentos como alimentos e matérias-primas.

Com relação a ajuda do governo federal de R$ 400 para os caminhoneiros, Litti comenta que não dá mais nem para comprar 80 litros que dava na semana anterior e que o governo tenta atacar o efeito colateral, sem mexer na causa do problema.

Já para o presidente da Associação das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Rio de Janeiro (Associtanque-RJ), Ailton Gomes, agora só quem pode evitar mesmo a paralisação é o próprio governo.

E o Povo brasileiro?

Estamos de olho nas próximas eleições!

O governo federal e estaduais devem estar atentos, às vésperas de um novo ano eleitoral, o quanto os reajustes sucessivos dos combustíveis impactam diretamente na inflação, provocando aumentos dos preços dos alimentos, das matérias-primas, dos eletrodomésticos, do frete como um todo, dos automóveis, dos serviços de transportes alternativos como taxis e motoristas de aplicativos, dos produtos industrializados e dentre vários outros itens de consumo em geral.

Com tudo isso, ainda convivemos com o impacto das altas taxas de desemprego estimuladas pela pandemia do Covid e em todas as esferas governamentais, o fechamento de empresas e comércios, a venda de estatais colocando cada vez mais trabalhadores à disposição com o plano de redução do governo federal para enxugar a máquina, sem falar no aumento do dólar e da desvalorização do real.

Os brasileiros cansados de tantos aumentos e problemas, vendo seu poder aquisitivo diminuir gradativamente e o crescente desemprego, pedem um basta e exigem respostas com ações precisas e urgentes! 

Vale o alerta para o governo federal e para os governos estaduais também! Se cada um fizer a sua parte, no final todos saem ganhando!

A vez da votação nas urnas está chegando e todos nós estamos de olho!

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Fonte: Canal Truck Force

Redação – Brasil do Trecho