O presidente Bolsonaro anunciou a criação de um auxílio para a categoria dos caminhoneiros de R$ 400,00 por 1 ano para compensar alta do diesel

Auxílio diesel não resolve o problema

Apesar da proposta do governo nesta quinta (21) de um auxílio-diesel, não agradou e greve geral da categoria para 01 de novembro está mantida.

Além do mais, as altas dos preços dos alimentos e de todos os demais produtos, continuariam, impulsionadas pelos aumentos sucessivos dos combustíveis, logo não resolveria. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística – CNTTL, “a categoria não quer esmola, quer dignidade”.

A proposta do governo prevê um subsídio de R$ 400, que começará a ser pago em dezembro de 2021 e se encerrará em dezembro de 2022, na tentativa de compensar a disparada dos preços dos combustíveis. O valor, contudo, não é o suficiente para cobrir nem metade dos gastos da classe, segundo líderes de associações.

Conforme comentou Wallace Landim, o chorão, Presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores – ABRAVA, comenta que a greve para 01 de novembro está mantida e que a categoria está no limite e lutando para sobreviver.

Proposta da Câmara dos Deputados para reduzir o ICMS

Além do auxílio anunciado pelo presidente da república, a Câmara dos Deputados aprovou, neste mês, a proposta que muda o cálculo da tributação do ICMS, na tentativa de reduzir os custos da gasolina e do diesel. 

A proposta segue no Senado e determina que o ICMS cobrado em cada estado, tenha seu cálculo baseado no preço médio dos combustíveis dos dois anos anteriores.

Atualmente, o ICMS aplicado nos combustíveis, tem como referência o preço médio da gasolina, do diesel e do etanol dos 15 dias anteriores em cada estado. Desta forma, a cada 15 dias a base de cálculo muda, o que leva à oscilação no preço.

Para os economistas, a medida não será benéfica a longo prazo e deve apenas “mascarar” o real preço dos combustíveis.

Redação – Brasil do Trecho