A gasolina mais cara do país está localizada em Curitiba, vendida por 9 reais

Tabela mostra a gasolina sendo comercializada a r$9,00 o Litro / Foto: Autor desconhecido

Um posto da bandeira BR, localizado no bairro Batel na região central de Curitiba, esta cobrando a gasolina a 9 reais o litro.

Presidente Jair Bolsonaro autorizou o aumento

O presidente da república Jair Bolsonaro, nesse sábado (09), autorizou a Petrobras a aplicar novo aumento nos combustíveis.

O preço praticado em um posto de Curitiba corresponde a 3,35 vezes mais caro que na época Petista, ou seja, 350 vezes mais caro que no governo de Dilma Rousseff (PT). onde o preço médio na bomba correspondia a R$ 2,685 na semana de março de 2011.

Petrobras parece não ser dos brasileiros

Maior acionista da estatal brasileira (governo federal) fortalece atitude de que não conterá os aumentos sucessivos, pois o presidente Jair Bolsonaro informa que não vai “canetar” para congelar os preços dos combustíveis. 

A política da Petrobras vinculada ao mercado internacional, à cotação do dólar e ao preço do barril de petróleo, garantem excelentes dividendos, mas que beneficiam principalmente os especuladores e fundos para quem possui ações da companhia.

Mesmo que se reduzisse o ICMS em todos os estados, em pouco tempo não perceberíamos mais os ganhos nessa operação

A incompetência do governo brasileiro em buscar alternativas ágeis e de aplicabilidade que favoreçam os brasileiros, só faz aumentar as perdas dos brasileiros em todos os níveis, atingindo-os diretamente com os aumentos dos combustíveis e consequentemente dos produtos, serviços e em especial, dos alimentos!

O Presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quinta (07/10) que não somos autossuficientes em refino. Nossas refinarias não fazem isso e somos obrigados a comprar gasolina lá fora. 

Porém, há quanto tempo ouvimos falar isso e não conseguimos até hoje mudar esse cenário? Não há interesse do governo federal para refinarmos o petróleo em nosso país e assim, tornarmos o combustível mais barato?

O governo federal como maior acionista da Petrobras, permite que os aumentos sucessivos continuem ocorrendo desenfreadamente, atingindo diretamente a sociedade brasileira já em muito abalada com os altos índices de desemprego. Não existem alternativas?

O que mais ouvimos falar ultimamente é que o presidente Jair Bolsonaro acusa os governadores de não reduzirem a alíquota do ICMS ou por não chegarem há um acordo de valor base único, mas quando deveria também estar sugerindo propostas de reduções por parte de seu governo, assim, tanto os estados quanto o governo federal estariam contribuindo para uma redução sólida e efetiva nos preços dos combustíveis, não basta a balança pesar só para um lado. 

Alega o presidente da república que o problema começou lá atrás e que hoje pagamos o reflexo dessa política, referindo-se ao praticado na época pelo governo de Michel Temer (MDB), que atrelou os aumentos dos combustíveis à variação do dólar e à cotação internacional do petróleo. Na prática, o consumidor brasileiro apesar de não ganhar em dólar e de receber seu salário em real corroído pela inflação e sem correção na mesma intensidade, abastece seu carro, compra gás de cozinha e diesel, em moeda americana.

Reduzir o ICMS retirará recursos dos estados, mas manteriam os dividendos dos acionistas e detentores de fundos de ações da Petrobras, mantendo os ganhos dos especuladores.

Em Curitiba, nessa segunda (18) o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de CURITIBA (SINPOSPETRO-CURITIBA), Lairson Sena e o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Pinto Neto, se reunirão com o ex-senador Roberto Requião, juntamente com outros dirigentes de sindicatos de frentistas do estado e discutirão um movimento contra os aumentos abusivos dos combustíveis.

A reforma da previdência trouxe mais tempo para o brasileiro se aposentar e a reforma trabalhista à precarização da mão de obra, sob o falso argumento que seriam gerados 11 milhões de novos empregos. Agora a alegação do presidente da república de que o Icms é o único fator que interferiria na redução dos preços dos combustíveis é uma mentira, comentam os frentistas.

Caberá a cada brasileiro tirar suas conclusões, do que é melhor e principalmente, quem será o melhor presidente para o Brasil, com as eleições de 2022! 

Redação – Brasil do Trecho