Estudo revela os motivos que levaram a falta de motoristas no Estados Unidos

Foto: Dilvugação

Por muito tempo, grupos de indústrias alertaram sobre a falta de caminhoneiros no futuro dos EUA, principalmente os que atuam em longas distâncias entregando mercadorias em outros estados.

De acordo com a American Trucking Associations, maior grupo de Lobby em transporte rodoviário do país, antes da pandemia faltavam quase 61.000 motoristas, depois da covid 19 a estimativa quase triplicou, podendo faltar até 160 mil motoristas em 2028.

O período de isolamento aumentou a escassez de caminhoneiros, tendo o fechamento temporário de escolas de treinamento, assim pausando a entrada de novos profissionais no setor.

Os caminhoneiros representam o tipo de transporte mais usado para carregamento de cargas em todo o país. Eles ganham cerca de $22 dólares por hora, um total de $47000 dólares por ano. Na maioria dos casos eles ganham por km rodado, $200 dólares por quilômetro, mas para um transporte de 500 milhas, leva aproximadamente 8 horas, chegando a ganhar $25 por hora.

Pontos que levam a escassez de motoristas profissionais nos EUA:

  • Idade média alta dos profissionais por volta de 46 anos;
  • 7% dos caminhoneiros serem do sexo feminino;
  • Apenas maiores de 21 anos podem dirigir para longas distâncias (Responsáveis por áreas de segurança no país, argumentam que com motoristas adolescentes conduzindo caminhões as chances de acidentes ficam bem mais altas);
  • Longas horas fora de casa;
  • O fracasso dos salários que acompanham a inflação;
  • Além de um problema não muito falado que afeta os caminhoneiros: A depressão.

Em uma pesquisa aleatória com 316 caminhoneiros de sexo masculino, na Carolina do Norte, 28% relataram solidão, 27% se sentem deprimidos e 21% descobriram problemas crônicos.

Redação – Brasil do Trecho