Tegma rejeita proposta de 989 milhões da JSL

A fusão que dominaria o mercado logístico rodoviário, foi rejeitada por uma das partes.


A união tão desejada pela JSL foi rejeitada com unanimidade pelo Conselho de Administração da Tegma.

 A proposta enviada e anunciada em 1 de julho foi rejeitada na última sexta-feira (16). A Tegma iria receber R$ 989 milhões para os acionistas e 15% do capital da JSL contabilizando 49,4 milhões de novas ações da empresa. Juntas, a receita bruta seria de R$ 6,1 bilhões, tal junção formaria a maior empresa de mercado logístico do Brasil.

Um parecer feito pelos sócios do Rothschild & Co Brasil, mostra que a proposta em questão não atraiu financeiramente a Tegma, é o que relata um fragmento da ata de reunião do conselho. ‘’Com base em nossa avaliação econômico-financeira e sujeito ao disposto acima e a outros fatores relevantes por nós considerados, é nossa opinião que, na presente data, a proposta da JSL não reflete o valor econômico-financeiro intrínseco da Tegma.’’

Analistas disseram que tal proposta seria vantajosa para ambas, tendo um leve privilégio para JSL.

A JSL pontua que não houve convite por parte da Tegma para se reunir com seus assessores e detalhar sobre a oferta dita. Ela escreveu,  “o racional, os méritos da operação e potenciais sinergias, que beneficiaram de maneira equânime seus respectivos acionistas, clientes, colaboradores, motoristas de caminhão (próprios, terceiros e agregados) e o setor logístico brasileiro”.


Finaliza dizendo, “Além disso, não houve oportunidade para demonstrar o preço justo das ações da JSL que seriam dadas como parte relevante do pagamento, as quais acreditamos não refletirem em seu preço atual os fundamentos existentes para criação de valor sustentável no longo prazo, assim como o valor das cinco aquisições já executadas desde seu IPO, que adicionaram R$ 1,6 bilhão à Receita Bruta1 e R$ 267 milhões ao Ebitda da companhia, correspondendo aos crescimentos de 50% e 66%, respectivamente.’’

Redação – Brasil do Trecho